Living for the weekend

domingo, 30 de novembro de 2008

Semanas de noites viradas e mal dormidas com trabalhos, seminários e aí chega o fim de semana, ê! Pra mais um dia de trabalho, com direito a tulipa, digo, vitrola (tsc) pela noite :D
Tava com taaaaanta saudade do tulipones (não adianta, acho que nunca vou chamar o lugar de vitrola music bar) que esperava ver aquele monte de gente legal que fez meu ano passado no tulipa ser memorável! Mas...cadê?! Mal cheguei e percebi que transformaram o lugar em porão 2 oO geez... aos poucos, foram chegando (umas poucas) pessoas conhecidas do "velho tulipa", tudo bem, foi -até- divertido :)

Meu joelho, braço e queixo estão doendo e eu não sei nem como me machuquei. Perdi um brinco e a caipirinha continua boa! ;Db

Pra não dizer que não falei das flores

domingo, 23 de novembro de 2008

Eu ia postar no dia da consciência negra, mas nem deu:
Qual é a alegria de se comemorar um dia que já faz a separação de raças?! Por que não existe um dia da consciência das raças ou da humanidade ao invés de dia do negro e dia do índio? Acredito que se o objetivo é um dia haver igualdade pra todos, deveriam começar derrubando essas falsas comemorações. Porque racismo não existe só de brancos para negros e nem só de brancos para índios. É de todas as partes, com todas as raças. Nem é preciso ir longe, basta lembrar das piadinhas que a gente escuta (e ri!) de paraenses. Ou as rixas bestas entre cariocas e paulistas. E o sistema de cotas na universidade? Nunca concordei com isso, é praticamente um "apartheid" nesse país!! Você é discriminado pela cor e classe social, maravilha hein?
Só vou comemorar no dia que instituirem um "dia de todo mundo".

"Somos todos iguais, braços dados ou não"

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Levando a mamãe na abertura do Flifloresta e aí nos oferecem algo pra preencher e concorrer ao sorteio de um notebook, quando eu ia pegando o papelzinho...
"É...somente maiores de 18 anos podem concorrer..."


- ...eu já sou de maior moço, hehe. ("PORRA, EU TENHO 21!")

Aí minha mãe racha de rir e ainda lembra de semana passada, do episódio no hospital, no qual o enfermeiro me chamou de criança.

Ninguém respeita mais minhas rugas?! :~

domingo, 16 de novembro de 2008

"I love you. And not, not in a friendly way, although I think we're great friends. And not in a misplaced affection, puppy-dog way, although I'm sure that's what you'll call it. I love you. Very, very simple, very truly. You are the epitome of everything I have ever looked for in another human being. And I know that you think of me as just a friend, and crossing that line is the furthest thing from an option you would ever consider. But I had to say it. I just, I can't take this anymore. I can't stand next to you without wanting to hold you. I can't look into your eyes without feeling that longing you only read about in trashy romance novels. I can't talk to you without wanting to express my love for everything you are. And I know this will probably queer our friendship - no pun intended - but I had to say it, 'cause I've never felt this way before, and I don't care. I like who I am because of it. And if bringing this to light means we can't hang out anymore, then that hurts me. But God, I just, I couldn't allow another day to go by without just getting it out there, regardless of the outcome, which by the look on your face is to be the inevitable shoot-down. And, you know, I'll accept that. But I know, I know that some part of you is hesitating for a moment, and if there's a moment of hesitation, then that means you feel something too. And all I ask, please, is that you just - you just not dismiss that, and try to dwell in it for just ten seconds. There isn't another soul on this fucking planet who has ever made me half the person I am when I'm with you, and I would risk this friendship for the chance to take it to the next plateau. Because it is there between you and me. You can't deny that. Even if, you know, even if we never talk again after tonight, please know that I am forever changed because of who you are and what you've meant to me."

Still true.

Eu nunca vi o filme inteiro (filme: Chasing Amy), é meio bobo, não é um dos meus preferidos mas sempre gostei dessa parte.
traduzido: http://www.fotolog.com/duster_madchen/25030849

I just don't fit

Ainda que seja divertido sair com os amigos, beber, passar a noite em claro, sair, ainda que eu até me divirta, me sinto um peixe fora d'água levando uma vida dessas. Acordar num quarto que não era o meu, dividir as horas de sono no mesmo apartamento de gente que eu mal falo "oi", é um tanto estranho. Eu só queria ir embora, voltar pra minha casa, tomar banho no meu banheiro, me refugiar na minha cama, ficar no sossego do meu lar e ponto final. A idéia de sair pra beber todo final de semana me parece tão, tãao absurda e vazia, que eu por vezes nem acredito que seja essa a rotina dos meus amigos. Eu só não me sinto bem desperdiçando horas da minha vida com coisas que são...inúteis. Sim, inúteis, sem sentido, vazias. Qual é a graça de acabar com garrafas e garrafas de bebidas, ficar de ressaca um dia inteiro e repetir isso over & over again?! Céus, é um desperdício! De tempo, dinheiro, de vida! Me sinto um alien por me recusar a fazer disso meu dia-a-dia, e mais alien ainda por nem poder falar às pessoas ao redor que é isso o que eu penso, já que a maioria faz disso um estilo de vida.
Ter os malditos/benditos 20 e poucos anos é muito mais do que ser um junkie, né? I mean, não deveríamos estar preocupados em discutir coisas mais interessantes e importantes que a vida alheia, que porres alheios, que pornografias aleatórias? Ok, eu não me importo que as mesmas discussões tivessem álcool no meio (hahaha) contanto que não fossem tão insipientes. E não é necessariamente a existência do besteirol a fio que rege os diálogos que me incomoda - é a existência exclusiva dele! Tenho certeza que essas pessoas têm sim conteúdo, devem ter suas opiniões, então por que se esconder atrás de máscaras tão medíocres? Nós somos melhores que isso, eu sei.


"I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here, I don't belong here..."

Radiohead no Brasil!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

...e talvez Sigur Rós também! :D
Tenho 4 meses pra economizar dinheiro, dá pra comprar o ingresso. E sempre existirão sarjetas pra se dormir :Db ha ha.

Eu.tenho.que.ir.eu.tenho.que.ir.eu.tenho.que.ir.EU VOU!!!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

There are times
When you wake up
And it all seems different
And all you wanna hear is a bird call
All you want is a bird call

Só um bem-te-vi

Que venham as flores e o cheiro de mar
Vem no vento, vem no vento
Pensa na beira do mar
Lembra, lembra, lembra, lembra...

A festa da menina morta

domingo, 9 de novembro de 2008

Fui ontem ao teatro assistir este filme do Mateus. Que filme pesado, mesmo (e bom! muito bom sim). Pelas cenas, pelo conteúdo, pelas mensagens subliminares mostradas em alguns poucos segundos. Uma festança feita todos os anos, originada de um evento triste: a morte de uma menininha, cujo vestido é encontrado por um cão. Onde está o milagre? O milagre reside na necessidade das pessoas da pequena cidade em acreditar que há algo maior que elas. Não só destas pessoas, mas da humanidade, que desde os primórdios, atribui à deuses/santos/qualquer entidade com algum poder sobrenatural as ocorrências que não são capazes de explicar. De tradição religiosa, a festa passa a ser o evento feito para divertir a todos, trazer um pouco de alegria, trazer um objetivo de vida (no caso de Santinho), e quem enxerga o absurdo de se comemorar a morte de uma criança é tachado de revoltado, herege.
É o que sempre acontece, não? Os questionadores são os que estão na contra-mão, os errados, "revoltados sem causa", descrentes, hereges...e eu não pude deixar de correlacionar o enredo desta história com o que acontece hoje com o dia de Tiradentes, malhação de Judas, paixão de Cristo, etc., afinal o que há pra comemorar nisso tudo? No fim das contas, comemorar nada, refletir sim. No entanto, como bem diz Santinho (dando o recado da menina), as pessoas têm medo da dor, medo de aceitá-la e por isso fazem festas, se embriagam...mas ela é necessária.
"não se pode ter medo de sentir dor, porque ela faz crescer".

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Sine Wave
Toda vez que escuto essa música, me vem um emaranhado de sensações, flashes de imagens, mesmo no calor, eu consigo sentir o frio do ar condicionado do carro, o perfume, ver as estrelas aparecendo entrecortadas pelas folhas, o vidro com desenhos...é engraçado como as músicas parecem diários da minha vida. O quanto elas invocam lembranças tão nítidas que parecem estar sendo revividas, só de escutá-las.

Little joy

Diferente do nome do álbum, me causa grande alegria por finalmente ter baixado o amálgama das influências das duas bandas que acompanho desde os 12, 13 anos: Los Hermanos + The Strokes = Little Joy :D
Ok, ok, provavelmente eu esteja exagerando. Mas ouvir Amarante cantando com as batidas muito típicas do Moretti me deixam muitofelizpracaramba :D:D:D (fora que, dentre os Rodrigos que eu adoro, o Amarante é o amor-viciante, ha ha :B)
Tem músicas que lembram o álbum 4, tem outras que remetem à agitação de strokes e outras que são tão estilo reggae que dá vontade de ir pra um lual na praia :P
Ainda tem a "Shoulder to shoulder" que parece ser apropriada para aqueles bailes dos anos 50...resumindo, são músicas curtas, boas de escutar, que causam "little joys" de fato! :)

O instinto materno que finalmente deu sinal de vida

terça-feira, 4 de novembro de 2008


Que garota nunca brincou de cuidar das suas bonecas como se fossem suas filhas? Eu.
Que garota nunca quis uma irmãzinha pra adotar? Eu.
Que garota nunca desejou ter logo seus rebentos pra dar todo o amor, carinho e atenção? Eu!
Não suportava ouvir choro de criança, tinha pânico quando alguma delas chegava perto, abominava a idéia de algum dia pôr descendentes nesse mundo...juro que não era de próposito. Eu realmente tinha horror a pequenos. E uma casca em torno do coração ;Db
De ojeriza, passei a ser tolerante ao menos, quando há 4 anos atrás, tinha que fazer oficinas de educação ambiental com crianças, através dos projetos de extensão do pet-bio. Era trabalho, mas era divertido ver como eles se interessavam; depois, também via projeto de extensão, fui trabalhar na videoteca de uma escola pública, e aí fiquei maravilhada com a vontade de aprender daquelas criaturinhas de 10 anos, no máximo. Pois bem, depois de 3 anos trabalhando em projetos que sempre envolviam crianças, passei não só a tolerar, como preferir trabalhar com elas, e me sentir renovada toda vez que falo com uma.
Este ano, tive que dar aula de inglês para duas babies, uma de 2 e outra de 5. No primeiro dia de aula, na hora de se despedir, a maiorzinha me deu um abraço e disse "Tchau tia!" com o maior dos sorrisos banguelas que se pode imaginar! A pequena, que não largava a mãozinha de um dos meus dedos, e só aceitava lanchar se eu comesse junto dela (e eventualmente tentava devorar giz de cera...), quis permanecer no meu colo mesmo quando a mãe já a chamava pra ir embora. Desde aquele dia eu sou ainda mais boba com crianças e bebês. E hoje, veio meu tio com a esposa, e seus gêmeos lindinhos, gordinhos e gracinhas! Minha mais nova prima abriu seus olhões inocentes, me viu, sorriu e quis vir pros meus braços :D mais uma vez eu derreti. E de novo, quando ela sorriu, bocejou e adormeceu. A vontade que já tinha aparecido tímida, quase imperceptível de tão tímida, falou alto, quase gritando, que existia! Que sim, eu não sou uma anormal sem instinto materno, que sim, quero porque quero pôr no mundo ao menos uma criaturinha linda pra observar 24hrs, cuidar, preparar comida (dooooces! :P), assistir desenhos junto, levar pra ver o pôr-do-sol, ensinar a cantar "here comes the sun" de manhã bem cedo, ler o pequeno príncipe e os contos dos irmãos Grimm todas as noites...eu realmente poderia ser muito feliz só em morar longe do caos da cidade, com meus filhos e minha casa com um jardim enorme. Mas aí eu volto pra realidade, de saber que mesmo tendo TRÊS trabalhos (como eu sempre disse pros meus pais que teria...haha), mesmo sendo dona de mim, o sonho é tão distante...mas é próximo o suficiente pra me deixar feliz com a possibilidade de viver um futuro feito de coisas simples. :)

 
A la folie - by Templates para novo blogger