quarta-feira, 26 de maio de 2010

Não é demonstração de saúde ser bem ajustado à uma sociedade profundamente doente.

- Krishnamurt

terça-feira, 25 de maio de 2010

Dos confins (e confissões) do jardim

Há flores que gostam de se aventurar por locais inóspitos, como um coração árido...

Doce Solidão

sábado, 15 de maio de 2010

"Sabe o que mais me assusta em ti? É essa coisa de ficar bem só"

Não é que hoje eu me sinta ótima ou feliz dentro da solitude. Eu só aceito a condição. Apenas me situo na familiaridade dela. Fico no aguardo silente por realidade mais viva. Já diria a professora de bioquímica: "tudo tende à entropia" - a ordem da natureza é o caos! Sendo assim, o agora é [sempre] completamente passível de reviravolta. Continuo no aguardo.

sexta-feira, 14 de maio de 2010


Eu tenho um quadro em branco.
Tenho um quadro em branco.
Um quadro em branco.
Em branco.
Branco.

Primeiro extirpa-se o "eu". Depois desfaz-se a ação. Inércia. Estático. E então, tudo em branco.

E a bagunça na vida dela, quem vai arrumar?

quarta-feira, 12 de maio de 2010




Escrevo dessa vez sobre algo constante na minha vida - ser procurada pelos amigos para ouvir as mágoas, os desassossegos, as aflições e eventualmente comentar de forma despretensiosa do meu ponto de vista (grandes merdas ele, sério!). Há quem ache que eu deva ter cursado psicologia, mas a questão é que eu não tenho a pretensão de classificar o tipo de perturbação de ninguém, dizer como devem proceder diante de um problema, como tem que viver...! Só sei ouvir. Só sei do que vivi (e compartilhar o aprendizado das experiências). E se os dois fatores fazem de mim uma boa amiga, que bom! Eu sempre fico bem feliz quando alguém se sente melhor e tenha um dedo meu nisso. Mas fiquei cá pensando com meus botõezinhos...como me dedico a tentar ajudar os outros nos seus dilemas pessoais e parece que nunca sou capaz de resolver os meus próprios. Por que que a dor do outro tem solução e a nossa não, hein?
De forma não intencional, tenho agido que nem a Amélie. Entrelaçada na vida de todos e bagunçando a própria, ou mesmo, não fazendo nada, achando que tem ossos de vidro. Ser o chão de outrem sem ter um próprio. Se é bom, se é ruim, nem sei. Só é.

"Talvez ela esteja fazendo tudo para consertar a vida dos outros. Mas e a dela? A vida dela, quem é que vai arrumar?"

Ballad of John and Yoko

segunda-feira, 10 de maio de 2010


"Christ you know it ain't easy, you know how hard it can be"

Há uns anos atrás eu achava que a Yoko Ono era uma louca.
Hoje, especialmente hoje, penso que ela na verdade foi uma mulher mega segura, madura e gênia!
Quem conhece a história toda dela e do John vai sacar qual foi a loucura/genialidade. Virei fã.

Now I see, Yoko...hahaha.

Por que verde?

quinta-feira, 6 de maio de 2010

"É dessa cor porque você é pânque?"/ "Seu pai disse que não podia e aí você pintou?"/ "Aaahhh é por causa da copa, né?"

Pelo jeito ninguém se contenta com um simples "eu gosto de ter o cabelo colorido!". Tem mesmo que ter um motivo profundo ou óbvio? Tudo bem que segundo uma pessoa, citando outras, isso é reflexo de algum tipo de angústia. Qual delas eu não sei, sei só que há uns 4 anos decidi ter cabelos coloridos e assim tem sido. Um dia enjôo, de certeza (quando estiver em paz com a minha aparência e não carecer de nada além da personalidade). Mas o mais interessante é o resultado dessa "excentricidade": as pessoas se sentem mais à vontade pra falar comigo, provavelmente porque têm um comentário pronto sobre a coisa mais óbvia em mim que chame a atenção. Claro que tem lá todo o preconceito das pessoas mais conservadoras, mas não lembro de nenhum olhar reprovador, não...no máximo curioso :) fora os "MÃAEEE! Olha lá mãe, olha!" que me divertem muito (e fazem a minha mãe passar vergonha por estar comigo). :D

 
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