sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

08/12/07
Dezembro pra mim tem cheiro de doce com canecas de achocolatado. Tem gosto de comida caseira, é colorido de verde, aconchegante, e tem som de Death Cab for Cutie. É, eu gosto de Dezembro.


Cadê meu dezembro? Cadê a chuva pra eu ter meu chocolate quentinho? Queria dividi-lo, mas sequer o tenho...

O que o AMOR significa para crianças de 4 a 8 anos de idade...

sábado, 20 de novembro de 2010

De um email que recebi, é fofinho :) respostas tão simples e tão verdadeiras...

"Quando minha Vó teve artrite, ela não podia mais se abaixar para pintar as unhas dos pés. Então meu avô faz isso pra ela o tempo todo, mesmo quando a sua mão tem artrite também. Isso é amor." Rebecca - 8 anos

"Quando alguem te ama, o jeito que falam seu nome é diferente. Você simplesmente sabe que seu nome está a salvo na boca deles." Billy - 4 anos

"Amor é quando uma garota se perfuma e um garoto passa loção pós barba e eles saem de casa e se cheiram." Karl - 5 anos

"Amor é quando você sai pra comer e dá pra alguem a maior parte das tuas batatas-fritas sem forçar com que eles te deêm um pouco das deles." Chrissy - 6 anos

"Amor é o que te faz sorrir quando você está cansado." Terri - 4 anos

"Amor é quando a mamãe faz café pro papai e ela da uma provadinha antes de dar pra ele, pra ter certeza que está gostoso." Danny - 7 anos

"Amor é quando você beija o tempo todo. Então quando você se cansa de beijar, você ainda quer ficar junto e você conversa mais. Meu Pai e minha Mãe são assim. É nojento quando eles se beijam." Emily - 8 anos

"Amor é o que está com você no Natal se você parar de abrir os presentes e escutar." Bobby - 7 anos

"Se você quer aprender a amar melhor, você deve começar por um amigo que você odeia." Nikka - 6 anos

"Amor é quando você diz pra um garoto que gosta da camisa dele, e então ele a usa todos os dias." Noelle - 7 anos

"O Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são amigos mesmo depois de se conhecerem tão bem." Tommy - 6 anos

"Durante minha apresentação no piano, eu estava em um palco e estava com medo. Eu olhei todas as pessoas me olhando, e vi meu pai acenando e sorrindo. Ele era o único fazendo aquilo. Eu não estava mais com medo." Cindy - 8 anos

"Minha mãe me ama mais que qualquer um. Você não vê mais ninguém me dando beijo de boa noite." Claire - 6 anos

"Amor é quando a mamãe dá pro papai o melhor pedaço do frango." Elaine - 5 anos

"Amor é quando a mamãe vê o papai suado e fedido e ainda diz que ele é mais bonito que o Robert Redford." Chris - 7 anos

"Amor é quando o seu cachorrinho lambe o seu rosto mesmo depois de ter deixado ele sozinho o dia todo." Mary Ann - 4 anos

"Eu sei que a minha irmã mais velha me ama porque ela me dá todas as roupas velhas dela e tem que sair de casa pra comprar roupas novas." Lauren - 4 anos

"Quando você ama alguém, suas pestanas vão pra cima e pra baixo e pequenas estrelinhas saem de você." Karen - 7 anos

"Amor é quando a mamãe olha o papai na privada e não acha nojento." Mark - 6 anos

"Você realmente não deveria dizer 'Eu te amo' a menos que você sinta. Mas se você sente, você deve dizer isso muito. As pessoas esquecem." Jessica - 8 anos

Escritos do fundo do baú.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Independente do que aconteça, dá tudo certo no fim. Tudo é ciclo, encontros, reencontros, desencontros. Imprescindível se faz aceitar o que vier e se preparar. Se nada acontece por mero acaso, então tire o melhor de cada experiência e reflita sobre o que houve de negativo. O melhor ainda está por vir, é preciso paciência. É preciso saber depositar o amor que se tem a quem aparecer - pai, mãe, irmão, amigo, mendigo! Para que o sentimento não seja assim, privatizado, coisificado, classificado como exclusividade.

"Às vezes a gente vive o esboço como se já fosse a arte final."

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

"When I was 5 years old my mom always told me happiness was the key to life. When I went to school, they asked me what I wanted to be when I grew up. I wrote down "happy". They told me I didn't understand the assignment and I told them they didn't understand life."

Sally Brown - Peanuts

Parafraseando Björk

sábado, 21 de agosto de 2010

"I love him, I love him
I love him, I love him
I love him, I love him
I love him, I love him"


Ela entende, e felizmente, eu também. :)

Definir é limitar

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Já diriam em "O retrato de Dorian Gray" que 'definir é limitar' - pois vou me limitar a definir um dia bom em 4 letras: v o c ê.
Estão pra inventar coisa mais gostosa que cafuné e um cochilo preguiçoso do meio da tarde misturados à um abraço aconchegante. Estão pra desistir de me convencer que exista semblante mais bonito que o seu de menino quando adormece em paz aninhado aqui; e também que tenha despertador melhor que um beijo na nuca dado com tanto carinho...

Suspiros cantados da meia-noite

terça-feira, 13 de julho de 2010

Amor é que nem cócegas - você diz que não quer mas adora quando acontece :)

"Eu gosto tanto de você que até prefiro esconder, deixo assim ficar subentendido"


"If I give my heart to you,
I must be sure
From the very start
That you would love me more than her"

(suspiro)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

You look like...a perfect fit


And that scares the hell out of me.

Don't watch me dancing

quarta-feira, 2 de junho de 2010



Margarida tem um jeito estranho
Pende entre pretendentes sobre um salto quebrado
Claro, seus desejos, eles não entendem
Ela, particularmente, foi mais machucada do que deveria

Nas conversas ela às vezes afirma:
Fantasias costumam envolver becos sem saída
Ela achou sua coragem ao mudar de cena

Seus melhores anos, gastou distraída
Voltando ao mesmo ponto
Com o passo certo, ela vai tentar sua sorte em outro lugar

Lá está ele a um passo de seus olhos
Recitando as palavras que - espera - ela aspire
Noite após noite uma luz fiel na encosta
Se ele ao menos convencesse as pernas a andar...

Alguma coisa muda quando ela olha o suficiente para lhe ensinar o que é um romance
Com o passo certo, eles tentam sua sorte
Em outro lugar

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Não é demonstração de saúde ser bem ajustado à uma sociedade profundamente doente.

- Krishnamurt

terça-feira, 25 de maio de 2010

Dos confins (e confissões) do jardim

Há flores que gostam de se aventurar por locais inóspitos, como um coração árido...

Doce Solidão

sábado, 15 de maio de 2010

"Sabe o que mais me assusta em ti? É essa coisa de ficar bem só"

Não é que hoje eu me sinta ótima ou feliz dentro da solitude. Eu só aceito a condição. Apenas me situo na familiaridade dela. Fico no aguardo silente por realidade mais viva. Já diria a professora de bioquímica: "tudo tende à entropia" - a ordem da natureza é o caos! Sendo assim, o agora é [sempre] completamente passível de reviravolta. Continuo no aguardo.

sexta-feira, 14 de maio de 2010


Eu tenho um quadro em branco.
Tenho um quadro em branco.
Um quadro em branco.
Em branco.
Branco.

Primeiro extirpa-se o "eu". Depois desfaz-se a ação. Inércia. Estático. E então, tudo em branco.

E a bagunça na vida dela, quem vai arrumar?

quarta-feira, 12 de maio de 2010




Escrevo dessa vez sobre algo constante na minha vida - ser procurada pelos amigos para ouvir as mágoas, os desassossegos, as aflições e eventualmente comentar de forma despretensiosa do meu ponto de vista (grandes merdas ele, sério!). Há quem ache que eu deva ter cursado psicologia, mas a questão é que eu não tenho a pretensão de classificar o tipo de perturbação de ninguém, dizer como devem proceder diante de um problema, como tem que viver...! Só sei ouvir. Só sei do que vivi (e compartilhar o aprendizado das experiências). E se os dois fatores fazem de mim uma boa amiga, que bom! Eu sempre fico bem feliz quando alguém se sente melhor e tenha um dedo meu nisso. Mas fiquei cá pensando com meus botõezinhos...como me dedico a tentar ajudar os outros nos seus dilemas pessoais e parece que nunca sou capaz de resolver os meus próprios. Por que que a dor do outro tem solução e a nossa não, hein?
De forma não intencional, tenho agido que nem a Amélie. Entrelaçada na vida de todos e bagunçando a própria, ou mesmo, não fazendo nada, achando que tem ossos de vidro. Ser o chão de outrem sem ter um próprio. Se é bom, se é ruim, nem sei. Só é.

"Talvez ela esteja fazendo tudo para consertar a vida dos outros. Mas e a dela? A vida dela, quem é que vai arrumar?"

Ballad of John and Yoko

segunda-feira, 10 de maio de 2010


"Christ you know it ain't easy, you know how hard it can be"

Há uns anos atrás eu achava que a Yoko Ono era uma louca.
Hoje, especialmente hoje, penso que ela na verdade foi uma mulher mega segura, madura e gênia!
Quem conhece a história toda dela e do John vai sacar qual foi a loucura/genialidade. Virei fã.

Now I see, Yoko...hahaha.

Por que verde?

quinta-feira, 6 de maio de 2010

"É dessa cor porque você é pânque?"/ "Seu pai disse que não podia e aí você pintou?"/ "Aaahhh é por causa da copa, né?"

Pelo jeito ninguém se contenta com um simples "eu gosto de ter o cabelo colorido!". Tem mesmo que ter um motivo profundo ou óbvio? Tudo bem que segundo uma pessoa, citando outras, isso é reflexo de algum tipo de angústia. Qual delas eu não sei, sei só que há uns 4 anos decidi ter cabelos coloridos e assim tem sido. Um dia enjôo, de certeza (quando estiver em paz com a minha aparência e não carecer de nada além da personalidade). Mas o mais interessante é o resultado dessa "excentricidade": as pessoas se sentem mais à vontade pra falar comigo, provavelmente porque têm um comentário pronto sobre a coisa mais óbvia em mim que chame a atenção. Claro que tem lá todo o preconceito das pessoas mais conservadoras, mas não lembro de nenhum olhar reprovador, não...no máximo curioso :) fora os "MÃAEEE! Olha lá mãe, olha!" que me divertem muito (e fazem a minha mãe passar vergonha por estar comigo). :D

As melhores coisas do mundo da Mai

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Todo mundo deveria ter uma lista mental ou escrita das coisas que gosta, pra recorrer naqueles dias em que não consegue se lembrar de nada que faça sorrir. :)
Eis a minha "pequena":

Eu gosto de...

Doces. Visitar jardins. Observar passarinhos no fim da tarde. Fotografar o céu. Pintar com giz pastel ou aquarela. Colecionar fotos do deviantart ou tumblr. Ouvir Sigur Rós ou Mogwai deitada, olhando as nuvens. Receber um telefonema inesperado de gente querida. Passar muito tempo em livrarias ou bibliotecas folheando os livros. Tempo frio. Entardecer com céu cor de laranja. Cheiro de Dezembro. Dormir com som da chuva. Risadas de bebês. Sorrisos. Abraços demorados. Som de pianos antigos. Acordar com uma música boa e conhecida tocando no rádio. Acordar lembrando de um sonho bom. Cozinhar domingo de manhã. Ver desenhos antes de dormir. Falar sozinha em inglês. O som do vento. Água do mar ou do rio banhando os pés. A taciturnidade de um igapó. Neologismos. Café. Cafeteria e (boa) companhia. Sanduíche de chocolate. Voz e violão. Teatro. Barbas por fazer. Gente que ousa discordar. Customizar coisas. Guardar cartas e bilhetes. Subjetividade. Dancinhas graciosamente ridículas. Piadas infames. Pensar em qual cor lembra quem. Solitude (não solidão). Sardas e sinaizinhos de nascença. Filhotes. Rabiscos. Caretolas. Velhinhos de boina e suspensórios. Cafuné. Passeios noturnos. DVDs em casa com brigadeiro. Cinema, sempre. Viajar. Sentir "borboletas no estômago". Observar insetos. Ouvir o vento. Céu estrelado. Voar nos pensamentos...

Prefiro canetas

quinta-feira, 15 de abril de 2010

"E se eu tivesse dito...", "E se eu tivesse feito...", "E se..." - não, não. Nada de "e se". Há de se viver plenamente pra que quando o que foi vivido só existir na memória e não no dia-a-dia, a gente consiga prosseguir com a calma advinda do saber de ter feito o que queria fazer sem amarras, dito o que queria e precisava dizer sem voltar atrás (e se necessário, um "me perdoe" vindo em seguida), amado com toda a vontade, sem suvinação de sentimento. Como uma amiga muito querida me contou, tem gente que gosta de escrever a lápis, talvez por não querer se comprometer, talvez por não ter certeza das próprias vontades e achar que pode apagar tudo e voltar atrás. Sou daquelas que preferem canetas. Não tem como se arrepender do que muito se quer, já que é uma vontade maior e quando atendida, traz aquela serenidade à alma, de saber que se vive sem dúvidas dos quereres e sem arrependimentos. A gente só precisa saber se ouvir e decidir.

 
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