quarta-feira, 26 de maio de 2010
Não é demonstração de saúde ser bem ajustado à uma sociedade profundamente doente.
- Krishnamurt
Não é demonstração de saúde ser bem ajustado à uma sociedade profundamente doente.
Postado por Mai às 18:21 0 comentários
Dos confins (e confissões) do jardim
Há flores que gostam de se aventurar por locais inóspitos, como um coração árido...
Postado por Mai às 09:28 0 comentários
"Sabe o que mais me assusta em ti? É essa coisa de ficar bem só"
Não é que hoje eu me sinta ótima ou feliz dentro da solitude. Eu só aceito a condição. Apenas me situo na familiaridade dela. Fico no aguardo silente por realidade mais viva. Já diria a professora de bioquímica: "tudo tende à entropia" - a ordem da natureza é o caos! Sendo assim, o agora é [sempre] completamente passível de reviravolta. Continuo no aguardo.
Postado por Mai às 18:51 0 comentários
Eu tenho um quadro em branco.
Tenho um quadro em branco.
Um quadro em branco.
Em branco.
Branco.
Primeiro extirpa-se o "eu". Depois desfaz-se a ação. Inércia. Estático. E então, tudo em branco.
Postado por Mai às 12:42 0 comentários
Escrevo dessa vez sobre algo constante na minha vida - ser procurada pelos amigos para ouvir as mágoas, os desassossegos, as aflições e eventualmente comentar de forma despretensiosa do meu ponto de vista (grandes merdas ele, sério!). Há quem ache que eu deva ter cursado psicologia, mas a questão é que eu não tenho a pretensão de classificar o tipo de perturbação de ninguém, dizer como devem proceder diante de um problema, como tem que viver...! Só sei ouvir. Só sei do que vivi (e compartilhar o aprendizado das experiências). E se os dois fatores fazem de mim uma boa amiga, que bom! Eu sempre fico bem feliz quando alguém se sente melhor e tenha um dedo meu nisso. Mas fiquei cá pensando com meus botõezinhos...como me dedico a tentar ajudar os outros nos seus dilemas pessoais e parece que nunca sou capaz de resolver os meus próprios. Por que que a dor do outro tem solução e a nossa não, hein?
De forma não intencional, tenho agido que nem a Amélie. Entrelaçada na vida de todos e bagunçando a própria, ou mesmo, não fazendo nada, achando que tem ossos de vidro. Ser o chão de outrem sem ter um próprio. Se é bom, se é ruim, nem sei. Só é.
"Talvez ela esteja fazendo tudo para consertar a vida dos outros. Mas e a dela? A vida dela, quem é que vai arrumar?"
Postado por Mai às 11:05 0 comentários
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"Christ you know it ain't easy, you know how hard it can be"
Há uns anos atrás eu achava que a Yoko Ono era uma louca.
Hoje, especialmente hoje, penso que ela na verdade foi uma mulher mega segura, madura e gênia!
Quem conhece a história toda dela e do John vai sacar qual foi a loucura/genialidade. Virei fã.
Now I see, Yoko...hahaha.
Postado por Mai às 12:43 0 comentários
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"É dessa cor porque você é pânque?"/ "Seu pai disse que não podia e aí você pintou?"/ "Aaahhh é por causa da copa, né?"
Pelo jeito ninguém se contenta com um simples "eu gosto de ter o cabelo colorido!". Tem mesmo que ter um motivo profundo ou óbvio? Tudo bem que segundo uma pessoa, citando outras, isso é reflexo de algum tipo de angústia. Qual delas eu não sei, sei só que há uns 4 anos decidi ter cabelos coloridos e assim tem sido. Um dia enjôo, de certeza (quando estiver em paz com a minha aparência e não carecer de nada além da personalidade). Mas o mais interessante é o resultado dessa "excentricidade": as pessoas se sentem mais à vontade pra falar comigo, provavelmente porque têm um comentário pronto sobre a coisa mais óbvia em mim que chame a atenção. Claro que tem lá todo o preconceito das pessoas mais conservadoras, mas não lembro de nenhum olhar reprovador, não...no máximo curioso :) fora os "MÃAEEE! Olha lá mãe, olha!" que me divertem muito (e fazem a minha mãe passar vergonha por estar comigo). :D
Postado por Mai às 15:20 0 comentários