As melhores coisas do mundo da Mai

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Todo mundo deveria ter uma lista mental ou escrita das coisas que gosta, pra recorrer naqueles dias em que não consegue se lembrar de nada que faça sorrir. :)
Eis a minha "pequena":

Eu gosto de...

Doces. Visitar jardins. Observar passarinhos no fim da tarde. Fotografar o céu. Pintar com giz pastel ou aquarela. Colecionar fotos do deviantart ou tumblr. Ouvir Sigur Rós ou Mogwai deitada, olhando as nuvens. Receber um telefonema inesperado de gente querida. Passar muito tempo em livrarias ou bibliotecas folheando os livros. Tempo frio. Entardecer com céu cor de laranja. Cheiro de Dezembro. Dormir com som da chuva. Risadas de bebês. Sorrisos. Abraços demorados. Som de pianos antigos. Acordar com uma música boa e conhecida tocando no rádio. Acordar lembrando de um sonho bom. Cozinhar domingo de manhã. Ver desenhos antes de dormir. Falar sozinha em inglês. O som do vento. Água do mar ou do rio banhando os pés. A taciturnidade de um igapó. Neologismos. Café. Cafeteria e (boa) companhia. Sanduíche de chocolate. Voz e violão. Teatro. Barbas por fazer. Gente que ousa discordar. Customizar coisas. Guardar cartas e bilhetes. Subjetividade. Dancinhas graciosamente ridículas. Piadas infames. Pensar em qual cor lembra quem. Solitude (não solidão). Sardas e sinaizinhos de nascença. Filhotes. Rabiscos. Caretolas. Velhinhos de boina e suspensórios. Cafuné. Passeios noturnos. DVDs em casa com brigadeiro. Cinema, sempre. Viajar. Sentir "borboletas no estômago". Observar insetos. Ouvir o vento. Céu estrelado. Voar nos pensamentos...

Prefiro canetas

quinta-feira, 15 de abril de 2010

"E se eu tivesse dito...", "E se eu tivesse feito...", "E se..." - não, não. Nada de "e se". Há de se viver plenamente pra que quando o que foi vivido só existir na memória e não no dia-a-dia, a gente consiga prosseguir com a calma advinda do saber de ter feito o que queria fazer sem amarras, dito o que queria e precisava dizer sem voltar atrás (e se necessário, um "me perdoe" vindo em seguida), amado com toda a vontade, sem suvinação de sentimento. Como uma amiga muito querida me contou, tem gente que gosta de escrever a lápis, talvez por não querer se comprometer, talvez por não ter certeza das próprias vontades e achar que pode apagar tudo e voltar atrás. Sou daquelas que preferem canetas. Não tem como se arrepender do que muito se quer, já que é uma vontade maior e quando atendida, traz aquela serenidade à alma, de saber que se vive sem dúvidas dos quereres e sem arrependimentos. A gente só precisa saber se ouvir e decidir.

 
A la folie - by Templates para novo blogger