terça-feira, 10 de novembro de 2009
Eu nunca uso errorex nos meus textos, apesar de ter um (cheinho) no estojo. Toda vez que erro, passo traços e continuo. Hoje, fazendo uma prova, e depois de vários rabiscos aqui e acolá, me dei conta disso. Será por preguiça, por pressa ou por gostar de ver os erros lá que nunca apago? Vai ver é tudo junto. Quando são erros fora do papel, também os cometo por preguiça, às vezes por pressa demais e como têm acontecido, por querer deixá-los aqui, gravados na memória - pra eu lembrar de não fazer de novo. Um amigo um dia disse que quando conversava comigo se sentia num diálogo com uma idosa, ou pelo menos uma pessoa bem mais velha. Deve ser isso que meus rabiscos vivos me causaram, rugas e rugas (ainda) invisíveis e um peso (também ainda) invisível mas muito sentido nas costas. Mas eu gosto de ser idosa! E de passar traços nos erros e continuar, sem apagar nada do que fiz.
2 comentários:
Muito lindo e inteligente, Mai. E sim, aprender com os erros é o melhor de tudo, acabei de escrever sobre isso também, funny.
:*
tentar corrigir os erros tudo bem, o complicado é quando se finge que não os cometeu... isso geralmente tende à merda.
Postar um comentário