terça-feira, 24 de novembro de 2009

'I'm on the edge of not wanting to feel this way anymore
But I will still try to learn my lessons
I see myself in you
I seem to know my own death too
But here on a day this clear
It's as good a day to begin'

Scr[ew]ibbling

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Eu nunca uso errorex nos meus textos, apesar de ter um (cheinho) no estojo. Toda vez que erro, passo traços e continuo. Hoje, fazendo uma prova, e depois de vários rabiscos aqui e acolá, me dei conta disso. Será por preguiça, por pressa ou por gostar de ver os erros lá que nunca apago? Vai ver é tudo junto. Quando são erros fora do papel, também os cometo por preguiça, às vezes por pressa demais e como têm acontecido, por querer deixá-los aqui, gravados na memória - pra eu lembrar de não fazer de novo. Um amigo um dia disse que quando conversava comigo se sentia num diálogo com uma idosa, ou pelo menos uma pessoa bem mais velha. Deve ser isso que meus rabiscos vivos me causaram, rugas e rugas (ainda) invisíveis e um peso (também ainda) invisível mas muito sentido nas costas. Mas eu gosto de ser idosa! E de passar traços nos erros e continuar, sem apagar nada do que fiz.

domingo, 11 de outubro de 2009



Mas me digam, é crime querer dias agradáveis com os amigos e estar sóbrio? Querer que "vamos fazer alguma coisa?" não signifique noitadas de bebedeiras e baseados? Desejar a simplicidade de outrora e as companhias já serem o maior motivo de risos? Desejar também os abraços bons que pareciam salvar meus dias, só por existirem? Ando num mar de desejos desesperador, porque a ausência é uma coisa que consome, devora por dentro por não ter com o quê ser preenchida (e assim sendo, anulada). Passo os dias gritando muda, chorando sorrisos e me perdendo no fundo do meu quarto. Querer, querer...nada de poder.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Assistindo os curtas submetidos ao festival do 1 minuto na tv ufam...

O rapaz está sem saber o que fazer da carreira e vai para uma loja "dos sonhos", onde estão em oferta várias profissões:
- Quanto tá o diploma de médico?
- Esse custa 90 mil.
- 90 MIL?! Isso não vai dar...e de engenheiro?
- Ah, esse custa só 65 mil!
- Ainda não dá pro meu bolso...e agora? Ah, já sei! E de jornalista?
- Aaahh, este está em promoção! O diploma de jornalista é de graça, não vale mais nada mesmo!


Rachei de rir :P (soorry aos amigos queridos jornalistas, mas foi engraçado!)

De pernas pro ar

terça-feira, 7 de julho de 2009


Programação da 1a semana do descanso muitíssimo merecido:

Dia 1 - dormir 24 horas
Dia 2 - não ter hora pra acordar, comer e dormir mais
Dia 3 - alugar parte dos mais de 20 filmes que estão na lista (hmn, adios salário)
Dia 4 - encher a cara no underground sair com os amigos
Dia 5 - dia de ver dvds e comer sorvete
Dia 6 - Andar pelo centro, fotografar, comprar camisas e tintas!
Dia 7 - dia de fazer artes :D

E então, vou poder compensar a ausência na vida dos amigos nos últimos meses - saudade de todo mundo.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

"'Cause this music can put a human being in a trance like state and deprive it for the sneaking feeling of existing. 'Cause music is bigger than words and wider than pictures. If someone said that Mogwai are the stars I would not object. If the stars had a sound it would sound like this.

Mogwai, always taking me to somewhere nice.

terça-feira, 16 de junho de 2009

"Será que o amor absoluto não significa que devemos amar o outro com tudo que há nele e sobre ele, inclusive as suas sombras?"
Sim Kundera, precisamente. Mas nem todo mundo compreendeu, ainda.

sábado, 23 de maio de 2009

I'm learning to survive without you in my life
'Til you come knocking at my door...

You say you wanna a revolution...

terça-feira, 5 de maio de 2009


Centenas de alunos reunidos no final da tarde na frente da universidade unidos para protestar contra abusos do governo em cima do direito de meia-passagem/entrada. Não, não foi de novo na UFRJ, nem em SP, ou outra cidade. Quase inacreditavelmente, estudantes manauaras fizeram um senhor manifesto hoje. Ontem, começaram mais tímidos; hoje uma multidão, cercada por PMs, literalmente parando o trânsito para se fazer ouvir. Não pude sair de carro da UFAM, mas fui caminhando até o local do protesto, sentindo muito orgulho dos meus colegas que se juntaram à causa. No caminho, ouvia de outros estudantes extremamente aborrecidos coisas como "bando de vagabundos baderneiros, eu preciso trabalhar!" (ao que foi devidamente respondido com: "todo mundo tem o que fazer aqui, mas dependemos de meia passagem, por isso protestamos!").
Eu também precisava ir para o trabalho do outro lado da cidade, e estaria bastante atrasada se não pedisse carona ao meu pai. No entanto, não me incomodei, e não me incomodaria (tanto) de ficar presa porque eu lembro bem da época que andava de ônibus e as latas velhas apertadas e nojentas que nos oferecem como transporte público não valem cada centavo exigido. Gente reclamando por já ter metade do tanque de gasolina diminuído, era algo comum entre os carros parados. No entanto, esse meio tanque gasto hoje não vai repercutir na vida destes motoristas por 4 anos, como o que acontecerá se o projeto de lei de limitação de meia-passagem e proibição da mesma nos fins de semana for aprovado. Vejo os comentários desse tipo como a prova concreta do tamanho egoísmo das pessoas. Se não te afeta, tá tudo bem né? Se o problema é o bolso dos outros, então tá bom! Havia também o cúmulo de gente comentar que sentia falta dos militares. Porque a época da ditadura foi de ouro! Porque havia ordem, lei e progresso! Além de muita opressão, violência gratuita, ameaças silenciosas e paranóia generalizada. Ah, que saudade dos militares!

"Somos uma geração sem peso na história.
Sem propósito ou lugar.
Nós não temos uma Guerra Mundial.
Nós não temos uma Grande Depressão.
Nossa guerra é a espiritual.
Nossa grande depressão, são nossas vidas."

"Guerra, fome, violência, isso não nos interessa, o que nos interessa são revistas importantes, televisões com 500 canais, marcas famosas nas minha cuecas, viagra...será que é assim mesmo que temos que ser?

"Só depois de perdermos tudo é que estamos livres pra fazer qualquer coisa."


We cannot be Jack's wasted life anymore.

Eu vejo tudo enquadrado...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Fotografia não é só um hobby pra mim, é praticamente um vício. Não sei mais olhar pra lugares, pessoas, objetos sem imaginar como seria a foto. Há meses sem câmera e ando subindo pelas paredes, me coçando pra comprar logo outra. Até um prédio abandonado atrás do DB da paraíba, com nuvens cinzas de fundo e árvores mortas ao redor não escapou da minha visão enquadrada do todo. É necessidade da arte pela imagem, da arte pela arte, necessidade de tudo que me tire da minha realidade e ao mesmo tempo seja espelho dela. Ao avesso, que nem Alice no país do espelho!

It's a mad, mad world

domingo, 15 de março de 2009

Esses dias eu tenho visto tanta gente estressada e perturbada que quando giro a chave do carro, já vou dando um suspiro, daqueles de quem está muito 'por aqui' com tudo. Observando as pessoas na calçada (hi, i'm a people watcher!) enquanto o semáforo ainda estava vermelho, aconteceu o que eu nunca achei que pudesse presenciar: acidente entre duas motos! Foi cômico, justamente por não ter sido trágico. Um motoqueiro entrando numa rua em que outro estava saindo e os dois não se viram. Ninguém se machucou (muito), as motos estavam em perfeitas condições, ou seja, nenhum dano material e físico. Se eu escapasse ilesa de um acidente assim, eu no mínimo sairia sorrindo e pensando "que sorte!", mas a ridicularidade da situação é que as pessoas gostam mesmo é de brigar e estragar seus próprios dias por coisas pequenas. Lá estavam os dois motoqueiros, discutindo e se xingando, porque é preciso apontar um culpado, O errado. Pensei com meus botõezinhos, que tamanha perda de tempo! No mesmo dia, um quase acidente no V8, por culpa de gente que adora ultrapassar sem poder. E aí, gritos e xingamentos é só o que se escuta. A pergunta é, pra quê?! Meu pai adora fazer isso, e eu sempre comento que ele não vai ensinar ninguém a dirigir ao praguejar e xingar o infeliz motorista. Só serve de mais dor de cabeça; e de assunto pra se comentar com a família numa refeição (ou num blog! ;Db). Aplicando prova pra uma senhora e seu filho, que mal sabia falar português, presencio uma cena de tamanha brutalidade que me chocou pelo resto do dia: o pequeno, que não conseguia se concentrar, estava se balançando na cadeira como qualquer outra criatura entediada costuma fazer, e sua mamãe, num assomo de extrema delicadeza, enfia goela abaixo do filho uma pílula enorme, que o fez sair correndo da sala com lágrimas nos olhos. Olhei da porta escancarada para a senhora com os olhos arregalados, e ela percebendo a minha total reprovação, tentou se explicar dizendo que era o remédio dele pra que se concentrasse. Pensei em argumentar que o problema não era dar a medicação, mas sim a forma. No entanto, não comentei absolutamente nada porque acredito que se ela tentou se explicar, já é sinal de que percebeu o erro. Meu cachorrinho vira-lata tem um tratamento muito melhor, toma o remédio dele misturado com frutas, pão, biscoito, bolo de chocolate...tudo pra ele tomar o remédio sem problemas.
Que acontece com as pessoas, que não sabem mais ser gentis e nem educadas com ninguém? É tão difícil assim tratar bem (ou ao menos com respeito) todo mundo?!
"I find it hard to take when people run in circles it's a very very mad world"

I keep the wolf from the door
but he calls me up
calls me on the phone
tells me all the ways that he's gonna mess me up


Uuuhhh e está chegando!!!

quinta-feira, 12 de março de 2009

There is a bigger plan for us. I'm sure.

domingo, 1 de março de 2009

Esquecer ninguém esquece. O que se pode e tem a fazer é aceitar as condições.

"O que me importa ver você chorando
Se tantas vezes eu chorei também
O que me importa essa tristeza em seu olhar
Se o meu olhar tem mais tristezas pra chorar que o seu
O que me importa ver você tão triste
Se triste fui e você nem ligou"

Encontro de jovens espíritas

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

É estranhamente familiar a sensação de precisar de novos sapatos após situações que nos fazem mudar/querer mudar de verdade. Ir pro retiro, pro último como confraternista foi como estar no 3o ano de colégio de novo: dar adeus às idiotices, brincadeiras, bobagens ditas, ou seja, amadurecer - mais uma vez.
"é seu último ano como confraternista, por que você não está chorando?!"
Porque eu me sinto feliz por ter a oportunidade de mudar, ainda que seja necessário renunciar ao antigo eu, é aquele tipo de alegria e ansiedade que se sente quando passa no vestibular e vai começar a faculdade. Você sabe que as coisas não serão iguais, sabe que vai ser mais difícil, mas não vê a hora de pôr mãos à obra!

Neste feriado eu aprendi a ser mais tolerante com as pessoas, aprendi que não importa a idade, opção sexual, opção musical, todo mundo tem algo importante pra compartilhar ou ensinar. Por vezes eu agi de forma arrogante durante a vida até então. Ainda bem que aprendi desta vez que eu posso ser humilde, sempre.
Percebi que nem eu me vejo mais como uma menina e por consequência, nem as outras pessoas, portanto, devo ter a responsabilidade de saber dar o bom exemplo, já que estava sendo mais observada do que imaginava.
Maturidade, eis a palavra que eu não devo esquecer. O que não necessariamente signifique ser mais ranzinza do que já sou ao acordar, mas sim, saber sorrir e rir sinceramente, sem mais tantos deboches.

ps: post pra mim, pra que eu nem pense em esquecer o quanto eu preciso ser alguém melhor do que fui e que sou.

Hi, I'm Clem

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Lying on ice, near a radiating crack, is symbolic of their (and our) situation: a cold world out there, but the warmth of a personal union and happiness, threatened by underlying weaknesses. We are always treading on thin ice.

As long as it doesn't crack 'til we get to the other side...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

"Derry down green
Color of my dream
A dream that's daily coming true"

sábado, 31 de janeiro de 2009

"...é uma engraçada e liberal celebração do amor e todas as suas configurações"
- Você quis dizer: putaria.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Corrigindo exercícios de inglês:
"sombrinha - little sun shade"
Tem pérolas que eu simplesmente não posso deixar passar! Muita criatividade han? ;D

"Life isn't measured in minutes, but in moments"

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009


Ainda não havia visto um filme pra traduzir tão bem a atemporalidade do amor quanto este (The curious case of Benjamin Button). Num mesmo espaço de vida amantes serem amigos de infância, de velhice, conhecidos, fazer papel de responsáveis um pelo outro e no fim, o que importar é o amor - é no mínimo lindo.
Estamos sempre atrelados a algo, nos impedindo de ser livres em todos os sentidos. Presos a lugares, presos a pessoas, a situações, e isso impede de viver plenamente. Não é o tempo que passa, as preocupações que temos e que consequentemente nos darão rugas que importam, mas sim, aqueles poucos segundos que nos encheram de vida ou tiraram o fôlego, as pessoas com quem convivemos muito ou pouco, mas que contribuíram pra que nos tornássemos quem somos hoje (Neruda sabia das coisas, somos porque o outro é), nossos feitos que ninguém mais viu, mas que rendem um sorriso sincero à nos mesmos, a vida que nós escolhemos viver e no final, que ela tenha valido a pena por todos os momentos.


"Você pode mudar ou permanecer o mesmo, não há regras para essas coisas. Nós podemos fazer o melhor ou o pior. Eu espero que você faça o melhor. E espero que você veja coisas que te surpreendam. Espero que você sinta coisas que nunca sentiu antes. Eu espero que você encontre pessoas com pontos de vista diferentes. Espero que viva uma vida da qual você se orgulhe. E se você achar que não, espero que tenha a força pra começar de novo."

Memorable quotes:

"Our lives are defined by opportunities, even the ones we miss."

"You can be as mad as a mad dog at the way things went. You could wear, curse the fates, but when it comes to the end, you have to let go."

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Se eu for parar num hospital internada, apareçam pra me dizer tchau :~
Morrerei de falência de órgãos! Só pode. E valorizem a saúde que têm.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Para ilustrar atos de bondade, geralmente usam nas histórias que contam para as crianças ou nos desenhos o clássico "ajudar uma velhinha a atravessar a rua", né? Pois bem, em 21 anos de existência, eu nunca havia feito isso! (medo de levar bengaladas dos que acham que não precisam de ajuda)
Hoje uma senhora muitíssimo idosa, medindo a metade do meu tamanho (tão fofa ela, com cabelos tão branquinhos que pareciam algodão!) pediu pra que eu a ajudasse a atravessar. Fiquei feliz pelo resto do dia :D e mais feliz ainda porque os carros pararam pra deixá-la andar tranquilamente :)
Não sei porquê quando digo que fico feliz com "pouco", as pessoas não acreditam.



off topic (total): lá vem big bosta brasil de novo. Geez...

in love with F. Young!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

"(...) É, no fim das contas, um bobo. Rigel e a maioria dos homens - todos não passam de crianças bobinhas. E a maioria das mulheres sabe disso. As boazinhas fingem não perceber. Aquelas que não amam mas aproveitam para tirar vantagens. Mas todas sabem que qualquer homem, por mais talentoso que seja, é um boboca."

Nada pior do que este amor fraterno entre um homem e uma mulher que antes já viveram loucuras. Melhor odiar aquele que você amou carnalmente do que torná-lo irmão. É por isso que todo relacionamento precisa de baixaria para acabar. Para não sobrar nenhum afeto civilizado, muito menos amor. Um amor morto. Amor molenga, flácido, gelatinoso. Amor de madrinha. Um horror.

"Mas é tão difícil terminar um relacionamento. Tão complicado para chegar no outro e dizer chega. São poucas as ocasiões em que isso ocorre sem drama, sem dor. A maioria das vezes, é necessário uma desculpa, um deslize do outro para servir de álibi, para vencer a sua própria covardia em não assumir o desejo de separação. Há aqueles que arranjam outras pessoas, para fingirem-se de apaixonados. “Aconteceu, não tenho culpa”. Mas, nesses casos é certo que o amor já não mais existia, porque se não nada aconteceria. Quando um amor está latente, não há tentações que valham o sacrifício. Quando uma pessoa ama em estado profundo, os seus sentidos estão bloqueados, o seu corpo está fechado. É preciso ser muito frio para amar e trair."

"Os ritmos estão muito hedonistas, falta paciência. As pessoas terminam os relacionamentos porque querem grandes excitações. O amor requer paciência e um tempo filosófico pra você se questionar. Não é o caminho do maior peito, da plástica ou então ficar trocando de paixão pelo resto da vida. Se você quer que ele dure, o amor, tem que perdoar sempre."

domingo, 4 de janeiro de 2009

"Coração quebrado tem cura. A paz de não precisar mais aguardar a perfeição que não existe"

F.Y. rules.

\o/

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Nunca tive uma madrugada de 01/01 tão divertida quanto a de hoje! Ir pra casa do Tutu, reencontrar vários amigos, dançar frank sinatra, beber ouvindo amy (haha isso deve ser clichê ahn), dançar beatles, entrar na rodinha 'punk' de salto (ouvindo gogol bordello), perder um brinco (de novo! pqp!) e voltar correndo descalça no asfalto* às 6 da manhã pro pai da Sarah não nos vir chegando...não tem preço! ;D
E eu tenho os melhoooores amigos do mundo que tentam me deixar bêbada/doidona a qualquer custo, que beleza! ¬¬

*Hmn, muito fim de carreira voltar descalça, descabelada e ainda cortar o pé, hein? :S

 
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